Olá pessoal! Aqui é o Fabio Ricotta e hoje vou tratar de um assunto muito importante para quem está começando: “quero abrir a minha agência, qual a principal dica para este momento? Será que é bom ter um sócio?”.
Ficou curioso? Confira as minhas sugestões neste artigo!
Vantagens e desvantagens de ter um sócio
Se você está decidido e disse a si mesmo “vou fundar a minha agência digital”, quais os primeiros passos que deve dar?
A primeira coisa a se fazer quando você está pensando em abrir uma agência é definir se você vai ter sócios ou não.
Vamos primeiro imaginar o cenário positivo. O lado bom de ter um sócio é que você vai de fato dividir responsabilidades. Terão duas cabeças pensando e se ajudando para alavancar o negócio.
Mas, há também o lado ruim, que é: ter um sócio é uma coisa complexa. Pois, são duas pessoas que pensam e podem ter objetivos diferentes de carreira.
Definindo funções
Lembro que respondi a esta pergunta quando palestrei no RD On The Road. Questionei ao profissional: “vocês já abriram a empresa?”. A resposta foi “não”.
Então o primeiro passo foi indagar novamente: “já definiram o percentual de cada um dos sócios no negócio?”. E ainda não haviam pensado nisso.
O que as pessoas precisam saber ao abrir uma empresa é que ela tem uma quantidade de cotas, e é preciso que sejam divididas.
O segundo ponto é a distribuição de responsabilidades, que normalmente acontece focado no operacional. É preciso definir quem cuidará de cada área, seja mídias sociais à financeiro da empresa.
É também necessário uma pessoa para comandar a área operacional, ou seja, fazer as decisões difíceis. Porque, imagina só esse cenário: três sócios que divergem em soluções para um problema. Como resolver esse impasse?
Tendo um responsável para ter o voto de minerva.
É claro, é sempre bom que os sócios tomem decisões em conjunto. Mas, para que algo se resolva em questões em que não há unanimidade, é preciso que alguém tenha um nível de responsabilidade maior.
Em terceiro lugar, é preciso que se defina alguns pontos entre sócios: se cada um ainda tem um emprego atual, quem vai sair primeiro de seu trabalho convencional para tocar e viver o negócio?
É importante que se defina quem será o primeiro a sair, o segundo e o terceiro. Pense em quanto a operação precisa estar rendendo em termos de salário para que cada um dos sócios possa sair de seus empregos atuais.
Para que isso possa acontecer, é crucial que você defina o salário de cada colaborador.
Assim, pode projetar os seus custos e o quanto vai cobrar em seus projetos para que sejam lucrativos tendo em vista a remuneração de cada empreendedor.
E se der errado, o que acontece?
Em todos os negócios podem ocorrer imprevistos. Ou seja, é preciso pensar em cada possível situação. E se a empresa quebrar? O que acontece? Como serão divididos os custos?
Também é necessário alinhar o que os sócios irão fazer quando uma pessoa decide abandonar o negócio e vender a sua parte. É preciso olhar à fundo fatores como:
- como será essa venda?
- pode vender para uma pessoa externa?
- a parte será comercializada exclusivamente para os sócios já existentes?
- quanto custa comprar essa parte da empresa?
- como será calculada essa ação?
- Qual fórmula você vai usar?
Alinhe valores do negócio
Já parou para pensar qual o principal ponto que deve estar alinhado, acima de tudo?
O que faz total sentido para mim como mais importante é você ter os valores definidos com o seu sócio. E o que isso quer dizer? São os objetivos e as formas de ver o mundo que vocês compartilham.
Por exemplo, na Mestre temos o foco no resultado, clientes em primeiro lugar, sem “mimimi”, entre outros.
E a dica para conseguir isso é não escolher sócios pela amizade, mas sim, pelos valores e pensamentos, ou ideais em comum.
Então, deu para perceber que para ter um sócio, é preciso ter muitas coisas alinhadas anteriormente, não é mesmo?
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