Reagindo ao Primeiro Vídeo do Canal (Entrevista com Fabio Ricotta)

Reagindo ao Primeiro Vídeo do Canal (Entrevista com Fabio Ricotta)

Desta vez, a sacada deste post é um pouco diferente. Resolvi rever meu primeiro vídeo publicado no Youtube e, com isso, explicar alguns fatos da minha trajetória. Te convido a conhecer todos os detalhes que contei em uma entrevista que fizemos na própria Mestre. Acredito que os fatos são bacanas para quem está pensando em empreender ou buscar novas estratégias para a própria agência digital!  

Como surgiu a ideia do vídeo?

Eu gravei meu primeiro vídeo com aquelas câmeras pequenas digitais e editei em um programa simples do Windows mesmo. A intenção era que o conteúdo complementasse meu site que se chamava “Eu quero trabalhar no Google.com”. 

Na época em que eu ainda era universitário, esse era o meu maior desejo. A maioria dos meus colegas da faculdade, da área da Ciências da Computação foram trabalhar no IBM e no Itaú. Eu, como era de Web, queria ir para o Google (maior player). 

Então, resolvi começar a escrever tudo o que eu aprendia sobre programação e empreendedorismo no site. Já para viralizar a página virtual, fui atrás de meios de comunicação. Vários jornais fizeram entrevistas comigo e publicaram. Alguns desses conteúdos cheguei a compartilhar no próprio site. 

Quando, enfim, cheguei ao último ano da faculdade, meu TCC era montar uma empresa, fazer o plano de negócios e defender o projeto. Todo mundo fez empresas sobre bicicletas, carros, etc. Mas eu defini: a minha empresa sou eu mesmo (um insight clássico de empreendedorismo). Com isso, o meu objetivo era de realmente eu ser um produto e o Google me contratar. 

Então, fiz o site e o vídeo. Mas nenhum dos meus esforços de trabalhar no Google deu certo. Fui até em alguns eventos da empresa, tentei falar com pessoas, mas nada também. Algum tempo depois, um cara que trabalhava lá comentou comigo que, talvez, se a galera da Irlanda tivesse visto, teria dado certo. 

Isso tudo foi em 2007, a Mestre SEO só nasceria no ano seguinte. Naquele tempo, eu ainda trabalhava para o Elias (que mais tarde se tornaria meu sócio). Eu ganhava super bem já, morava com meus pais, ou seja, não tinha muitos custos. Mas, depois, no fim da faculdade, comecei a pensar mais no empreendedorismo

O que aconteceu com o site? 

Eu perdi o domínio, ele expirou e eu só percebi três meses depois. Até tentei recuperar, mas não deu. Como ele tinha muitos links, eu perdi (quem trabalha com SEO entende bem isso). Uma pena porque eu gostaria de ter mantido os projetos, mas devo ter os arquivos em algum lugar. 

Qual o sentimento ao assistir esse vídeo? 

Primeiro o destaque é para a estrutura usada na produção do vídeo. Tudo muito diferente do que faço hoje. Apesar disso, é um vídeo puro, eu queria passar uma mensagem, foi feito com todo carinho. Recebi muitas mensagens de apoio, inclusive, de pessoas que trabalhavam no Google. Embora eu não tenha conseguido entrar, foi o ponto de virada de eu perceber que a Mestre seria tudo para mim. 

É bacana ver o vídeo porque eu sinto orgulho. O desejo de almejar e buscar coisas diferentes é o mesmo que eu tenho hoje em todos os meus projetos. Eu fico feliz porque não perdi a essência. 

Desistiu do Google por causa da Mestre? 

A Mestre me fez mudar de ideia sobre muitos aspectos. Aliás, duas coisas que eu vejo que a agência até superou foram o Google — quando eu fundei, tinha o objetivo de fazer o melhor —, além disso, desisti do mestrado. 

Eu gosto do empreendedorismo, de ter acordar todos os dias cedo e ajudar outras pessoas a conquistarem mais, ou seja, servir. A grande sacada, no começo, foi a gente investir muita grana para coletar informações da internet e tornar disponível para as pessoas. 

Hoje em dia, tem até uma discussão se o Google virou mais uma forma de monetizar do que servir a informação. Mas a raiz de tudo, o que me encantou foi o lance de “vamos servir o mundo”. A Mestre tem esse objetivo de oferecer aspectos para os clientes, afinal ao ajudar os outros, a gente também cresce. 

Se o Google tivesse me chamado, eu teria ido, mas hoje a Mestre não existiria. No fim, posso dizer que sou feliz por ter feito a agência. 

Como seria a versão 2019 desse vídeo?

Primeiro, seria com luz, de estrutura (risos). Mas eu acho que não conseguiria me vender para outra empresa. Se eu fosse vender alguma coisa, eu venderia a Mestre. Então, a versão seria “se você tá trabalhando no Google, hoje, mas não está feliz com a missão da empresa, talvez você queira fazer a diferença em outro lugar e pode ser na Agência Mestre”. 

Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.

Tem algum objetivo novo? 

Equilibrar um pouco as responsabilidades. A carga emocional é muito pesada quando você está à frente de um negócio, mas eu não quero que a Mestre acabe em mim. É claro que, como eu sou novo, ainda dá para fazer muito mais e ir mais longe. Só que não quero concentrar tudo em mim porque isso causa um limitador na agência. Eu espero que daqui a cinco ou dez anos, possa olhar e ver que fui substituído. 

Outro ponto é que, como negligenciei o lado pessoal na caminhada até aqui, quero solidificar mais essa parte também.  

É isso. Fiz o meu primeiro vídeo com o que eu tinha e, mesmo com uma estrutura limitada, teve visualizações. O importante é fazer! Se alguém gostar, ótimo. Se não, tudo bem! Mas procure sempre fazer com dedicação e carinho! 

Eu espero que você tenha gostado deste conteúdo! Aproveite para conhecer mais sobre marketing digital e empreendedorismo aqui no blog do Agência10x

Um abraço e até a próxima!

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